18 dezembro, 2010

Orvalho e pétala,

..exatamente como eu havia imaginado, a mistura me deixava a beira de uma ataque insano não me aproximei até que instintivamente estivesse segura, não tinha idéia da força de minhas ações, minha experiência extra-corpória não tinha sido suficientemente satisfatória, ou, até então eu não havia me deparado em tal situação.

Orvalho, doce, incomumente atraente, convidativo, me fazia dançar imersa em meus pensamentos enquanto rodopiava inquieta e inebriada por seu doce sabor, peculiar, intrigante não sei como destingui-lo exatamente, proximo a mim (proximo demais por assim dizer), me fazendo corar de formas estranhas, desconhecidas, excitantes. - em certas ocasiões fazendo-me saltar sem propósito de retirada - tantas formas agradáveis de sentí-lo -, não tinha o súbito desejo de sempre, aquele que me fazia parar pela metade cortar o que me alimentava a cada segundo mais;

Pétala, sensível ao toque, sobressaindo à pele, a minha .. a dele, de tantas maneiras diferentes, cores, tempêros, calores. Sensações destintas de qualquer outra que ousava me invadir em um momento tão intensamente - nosso - mãos, lábios, braços e pernas .. tudo parecia ligado por uma corrente única e interminável, agarrei-me a ele abandonando meu instinto protetor e consciente, quando eu podia me conter e não me permitir ser tão eu mesma. Absorta em minha mente, quase esqueci-me de respirar, fluxo e refluxo tudo ao mesmo tempo me preenchendo, eu era dele, pertencia a ele de uma forma que nunca poderia prever, era mais do que carnal.. era Essencial.




Um comentário:

  1. Teem nem o que comentar ne ? tudo já fala por si só, talento ai não falta msm :*

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