28 setembro, 2010

Ando descalça tocando a terra, sentindo a vibração do mundo.
Não me importo se sou taxada de louca, comum ou irracional.
Meus pulmões me revelam que estou viva e é isso que importa.
Enquanto posso faço tudo que sou capaz e porque não tentar o impossivel?
Procuro seu nome escrito num papel esquecido pela mente de um ser humano frágil.
Meus são atos falhos mas decisões são imutáveis.
Lembro-me daquela casa onde eu cresci,
Sou recepcionada por um cheiro de morfo que corroi suas paredes,
Subo as escadas e ainda ouço as crianças correrem pela casa,
Aquele som único e simples de quem sonha com o mundo de sua infância.
Abro a porta, vasculho as gavetas, o colchão, toco o assoalho..
E qual seria minha surpresa se não o que previa ?
Tudo que sempre busquei esta onde sempre guardei.
Meu amor não se mede por este papel,
É muito mais complexo lindo e encantador
Minha infancia apenas completa o que sou!
Eu te amo e isso é eterno.
Louca ou não, comum ou não, irracional ou não.
Ainda sou uma alma errante e sedenta de descobrir meus erros, meus atos e meus amores.

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